Índice lançado nesta quinta pelo Ministério da Saúde avalia o atendimento médico e estrutura. Entre os estados, o ES ficou em 5º
foto: Tiago Félix
Vitória obteve a melhor nota entre as capitais no índice de Desempenho do SUS
Vitória obteve a melhor nota entre as capitais no índice de Desempenho do SUS (Idsus), que avalia o atendimento em todos os municípios, estados e em âmbito nacional de acordo com uma escala de 0 a 10. A Capital capixaba obteve a nota 7,08, seguida por Curitiba (6,96) e Florianópolis (6,67). No índice dos estados, O Espírito Santo ficou em 5º lugar, com 5,79 pontos. A pontuação geral do Brasil é 5,47.
Criado pelo Ministério da Saúde, o índice é o resultado do cruzamento de 24 indicadores que avaliam se a população está conseguindo ser atendida em uma unidade pública de saúde, além da qualidade do serviço.
Toda a estrutura – hospitais, laboratórios e clínicas – passou pela avaliação. Foram analisados 24 indicadores, como a quantidade de exame preventivo de câncer de mama em mulheres de 50 a 69 anos, cura de casos de tuberculose e hanseníase, o número de mortes de crianças em unidade de terapia intensiva (UTI) e o de transplantes de órgãos.
Os técnicos levaram em conta o tamanho da população – inclusive com plano de saúde –, a estrutura disponível e a condição econômica de cada município. As cidades foram divididas em seis grupos conforme semelhanças econômicas e de atendimento aos habitantes.
A avaliação constatou que o brasileiro ainda enfrenta muita dificuldade para conseguir uma consulta ou um exame na rede pública, o que prejudicou a média nacional, segundo técnicos do ministério.
No quesito qualidade, o problema é o atendimento hospitalar que está inferior ao dos postos de saúde, disse Reis.
Na metodologia, 60 cidades com a melhor infraestrutura e indicadores internacionais foram usadas como parâmetro para saber se o município terá bons resultados. Isso inclui aquelas onde 70% dos partos são normais. Assim, se na cidade metade do partos é cesárea, ela não será bem avaliada nesse ponto.
Os dados usados foram dos anos de 2007 a 2010, fornecidos pelas secretarias municipais. As informações de 2011 não foram computadas por estarem incompletas.
Nenhum município ou estado tirou a nota mínima (0) ou a máxima (10). O Idsus será calculado a cada três anos. Porém, o ministério pretende fornecer uma avaliação anual às prefeituras e estados, com o objetivo de estimular os gestores locais a cumprir metas acertadas com o governo federal.
Criado pelo Ministério da Saúde, o índice é o resultado do cruzamento de 24 indicadores que avaliam se a população está conseguindo ser atendida em uma unidade pública de saúde, além da qualidade do serviço.
Toda a estrutura – hospitais, laboratórios e clínicas – passou pela avaliação. Foram analisados 24 indicadores, como a quantidade de exame preventivo de câncer de mama em mulheres de 50 a 69 anos, cura de casos de tuberculose e hanseníase, o número de mortes de crianças em unidade de terapia intensiva (UTI) e o de transplantes de órgãos.
Os técnicos levaram em conta o tamanho da população – inclusive com plano de saúde –, a estrutura disponível e a condição econômica de cada município. As cidades foram divididas em seis grupos conforme semelhanças econômicas e de atendimento aos habitantes.
A avaliação constatou que o brasileiro ainda enfrenta muita dificuldade para conseguir uma consulta ou um exame na rede pública, o que prejudicou a média nacional, segundo técnicos do ministério.
No quesito qualidade, o problema é o atendimento hospitalar que está inferior ao dos postos de saúde, disse Reis.
Na metodologia, 60 cidades com a melhor infraestrutura e indicadores internacionais foram usadas como parâmetro para saber se o município terá bons resultados. Isso inclui aquelas onde 70% dos partos são normais. Assim, se na cidade metade do partos é cesárea, ela não será bem avaliada nesse ponto.
Os dados usados foram dos anos de 2007 a 2010, fornecidos pelas secretarias municipais. As informações de 2011 não foram computadas por estarem incompletas.
Nenhum município ou estado tirou a nota mínima (0) ou a máxima (10). O Idsus será calculado a cada três anos. Porém, o ministério pretende fornecer uma avaliação anual às prefeituras e estados, com o objetivo de estimular os gestores locais a cumprir metas acertadas com o governo federal.
Coser comemora resultado
O prefeito João Coser comemorou o resultado divulgado pelo Ministério da Saúde, principalmente pelo fato de Vitória ficar melhor colocada que as capitais da Região Sul do país, que tradicionalmente obtém melhores resultados. " Nós ficamos felizes porque é um indicador do Brasil inteiro e ele traz indicadores por grupos homogênios, portanto, nós estamos sendo comparados com outras cidades que têm capacidade de investimento e infraestrutura. Então, do ponto de vista do resultado, ele é positivo porque Vitória é a única capital que fica à frente das capitais da região Sul do País. Esse é um indicador importante, que nos motiva a continuar trabalhando e naturalmente nos motiva a continuar trabalhando e a enfrentar os novos desafios", disse.
A cobertura do Programa de Saúde da Família (PSF), com taxa de 79,4%, segundo Coser, é uma das ações que contribuíram para esse resultado. "Tem um conjunto de ações que são fundamentais para chegarmos a esse índice. Nós estamos hoje, por exemplo, com 79,4% de cobertura no Programa de Saúde da Família. Isso é um atendimento pessoal, praticamente. Ampliamos nossa capacidade de atendimento, com ações preventivas na área de câncer de colo de útero, mamografia e pré-natal. Hoje nós temos 135 dentistas e 478 médicos, num conjunto de 3.551 profissionais.
Investimentos
Coser revelou que a estrutura de atendimento médico será ampliado na Capital. "Já estamos fazendo a ampliação da infraestrutura, com novas unidades de saúde. Temos o centro de especialidades que vamos inaugurar no segundo semestre e ampliamos o centro de tratamento de tóxicos para 24 horas. Então, nós temos uma série de centros de especialidades que vão dando base para o atendimento às comunidades. Ao mesmo tempo, nós fizemos um concurso público e hoje temos 95% dos nossos servidores da saúde concursados. Além disso, também implementamos um plano de cargos e salários, que motiva."
Com informações da Agência Brasil
ÍNDICES DAS CAPITAIS POR GRUPO HOMOGÊNEO
Capitais | IDSUS 2012 | Grupo Homogêneo |
Vitória | 7,08 | 1 |
Curitiba | 6,96 | 1 |
Florianópolis | 6,67 | 1 |
Porto Alegre | 6,51 | 1 |
Goiânia | 6,48 | 1 |
Belo Horizonte | 6,40 | 1 |
São Paulo | 6,21 | 1 |
Campo Grande | 6,00 | 1 |
São Luís | 5,94 | 1 |
Recife | 5,91 | 1 |
Natal | 5,90 | 1 |
Salvador | 5,87 | 1 |
Teresina | 5,62 | 1 |
Manaus | 5,58 | 1 |
Cuiabá | 5,55 | 1 |
João Pessoa | 5,33 | 1 |
Fortaleza | 5,18 | 1 |
Brasília | 5,09 | 1 |
Maceió | 5,04 | 1 |
Belém | 4,57 | 1 |
Rio de Janeiro | 4,33 | 1 |
CAPITAIS DO GRUPO HOMEGÊNEO 2
Palmas | 6,31 | 2 |
Boa Vista | 5,76 | 2 |
Rio Branco | 5,56 | 2 |
Aracajú | 5,55 | 2 |
Porto Velho | 5,51 | 2 |
Macapá | 5,10 | 2 |
ÍNDICES DOS ESTADOS
Unidades Federativas | IDSUS |
Santa Catarina | 6,29 |
Paraná | 6,23 |
Rio Grande do Sul | 5,90 |
Minas Gerais | 5,87 |
Espírito Santo | 5,79 |
Tocantins | 5,78 |
São Paulo | 5,77 |
Mato Grosso do Sul | 5,64 |
Roraima | 5,62 |
Acre | 5,44 |
Alagoas | 5,43 |
Rio Grande do Norte | 5,42 |
Bahia | 5,39 |
Sergipe | 5,36 |
Piauí | 5,34 |
Pernambuco | 5,29 |
Goiás | 5,26 |
Maranhão | 5,20 |
Ceará | 5,14 |
Distrito Federal | 5,09 |
Mato Grosso | 5,08 |
Amapá | 5,05 |
Amazonas | 5,03 |
Paraíba | 5,00 |
Rio de Janeiro | 4,58 |
Rondônia | 4,49 |
Pará | 4,17 |
Brasil | 5,47 |
Pára de Mentir que é pecado, Lauriete... Você usa o SUS?
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