Após ameaça de deputados evangélicos, MEC afirma que o material será revisado
HADDAD TIRA MEC DO ALVO
Chamado às pressas para conter os ânimos da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara de Deputados, em Brasília, que ameaçou não votar nada até o material ser recolhido, Haddad negou que parte do material recebido pelos 74 deputados e divulgado como parte do kit tenha saído do MEC. O conteúdo incluiria cenas de sexo.
“Esses livros ensinam inclusive a fazer sexo anal. Não se vota nada enquanto não se recolher esse absurdo”, disse na terça o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), vice-presidente da Frente Evangélica. Em seu blog, ele afirma que um dos vídeos “estimula práticas homossexuais”.
BOLSONARO: MAIS CRÍTICA
Em audiência sobre segurança pública na Câmara, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou a criticar o kit. Ele disse estar “se lixando” para o PSOL, que entrou com representação contra ele após discussão com a senadora do partido Marinor Brito (PA) por conta da cartilha. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, pediu a Bolsonaro respeito aos homossexuais.
‘Críticos não leram o livro’
O ministro da Educação afirmou ontem que o governo não recolherá o livro ‘Por uma Vida Melhor’, que admite como correto o Português sem concordância. Após encontro na Câmara de Deputados, Fernando Haddad defendeu a obra, argumentando que as críticas ao livro foram feitas por pessoas que não leram o material.
A editora Global, que publicou o livro, divulgou texto, em defesa da obra, da especialista em Educação Vera Masagão Ribeiro. “Os autores não estão se furtando a ensinar a norma culta, apenas indicam que existem outras variedades diferentes dessa. A abordagem é adequada”, diz um trecho. Na obra, os alunos aprendem que podem usar expressões populares como ‘nós pega o peixe’.
cheguei a a suspeitar que se tratava apenas de uma pauta da tucanalhada...mas agora que percebi que há também a manifestação do povo então é hora desse ministro se posicionar a favor do reclamo da sociedade.mas sempre abandonando qualquer resquício de discriminação contra nossas minorias!
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