segunda-feira, 5 de março de 2012

Dilma: "luta contra discriminação das mulheres é tarefa de todos"



Em homenagem antecipada ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a presidente Dilma Rousseff apontou nesta segunda (5) avanços na proteção da mulher contra a violência, como o fortalecimento da Lei Maria da Penha, e na área de saúde, a redução da mortalidade materna em 19% no ano passado.


Segundo Dilma, o Programa Rede Cegonha já chegou a quase 1.700 municípios brasileiros, alcançando mais de 900 mil gestantes. Ela lembrou que a maioria das mortes, nesses casos, está ligada a complicações provocadas por hipertensão, diabetes, hemorragias e infecções. “Todas essas são doenças que podem ser tratadas e controladas com um pré-natal bem feito”.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma disse que, a partir de abril, as gestantes que aderirem ao Rede Cegonha vão passar a receber R$ 50 para pagar as passagens de ônibus até uma unidade mais próxima do Sistema Único de Saúde (SUS), onde o pré-natal será feito. Mais de 240 mil mulheres grávidas ou que estão amamentando já recebem do governo R$ 32 do Programa Bolsa Família.

A presidente destacou também dados relacionados à prevenção do câncer de mama e de colo de útero. Segundo ela, em 2011 foram realizados 11,3 milhões de exames preventivos contra o câncer de colo de útero, além de 3,4 milhões de mamografias em todo o país – um aumento de 13% em relação ao ano anterior.

Segundo Dilma, o caminho para a conquista dos direitos das mulheres é longo, mas o governo reconhece o papel imprescindível e crescente das mulheres na sociedade. Ela alertou ainda que não pode ser ignorada a realidade de violência a que ainda são submetidas muitas brasileiras. E ressaltou que um país que respeita suas mulheres constroi uma nação desenvolvida.

"Vamos continuar fortalecendo políticas de valorização da mulher, de afirmação da mulher. Políticas que aumentem as oportunidades de acesso ao emprego, com melhor capacitação profissional buscando superar uma grande desigualdade que existe em nosso país, que é o fato da mulher trabalhar o mesmo trabalho que o homem e ganhar menos. Eu tenho convicção que o século 21 é o século das mulheres. Não para as mulheres serem, de uma certa forma, contra os homens, mas para as mulheres terem uma participação na vida social, política, econômica e cultural do país ao lado dos homens, tendo o respeito dos homens. Um país que respeita suas mulheres constrói uma nação desenvolvida. Por isso, é muito importante, é uma tarefa de homens e mulheres a luta contra a discriminação da mulher”, concluiu.


Informações da Agência Brasil e do Blog do Planalto



quinta-feira, 1 de março de 2012

Saúde pública em Vitória obtém a melhor nota no Índice do SUS entre as capitais


Índice lançado nesta quinta pelo Ministério da Saúde avalia o atendimento médico e estrutura. Entre os estados, o ES ficou em 5º
foto: Tiago Félix
Unidade de Saúde da Ilha de Santa Maria sem vacina triplice
Vitória obteve a melhor nota entre as capitais no índice de Desempenho do SUS
Vitória obteve a melhor nota entre as capitais no índice de Desempenho do SUS (Idsus), que avalia o atendimento em todos os municípios, estados e em âmbito nacional de acordo com uma escala de 0 a 10. A Capital capixaba obteve a nota 7,08, seguida por Curitiba (6,96) e Florianópolis (6,67). No índice dos estados, O Espírito Santo ficou em 5º lugar, com 5,79 pontos. A pontuação geral do Brasil é 5,47. 

Criado pelo Ministério da Saúde, o índice é o resultado do cruzamento de 24 indicadores que avaliam se a população está conseguindo ser atendida em uma unidade pública de saúde, além da qualidade do serviço.

Toda a estrutura – hospitais, laboratórios e clínicas – passou pela avaliação. Foram analisados 24 indicadores, como a quantidade de exame preventivo de câncer de mama em mulheres de 50 a 69 anos, cura de casos de tuberculose e hanseníase, o número de mortes de crianças em unidade de terapia intensiva (UTI) e o de transplantes de órgãos.

Os técnicos levaram em conta o tamanho da população – inclusive com plano de saúde –, a estrutura disponível e a condição econômica de cada município. As cidades foram divididas em seis grupos conforme semelhanças econômicas e de atendimento aos habitantes.

A avaliação constatou que o brasileiro ainda enfrenta muita dificuldade para conseguir uma consulta ou um exame na rede pública, o que prejudicou a média nacional, segundo técnicos do ministério.

No quesito qualidade, o problema é o atendimento hospitalar que está inferior ao dos postos de saúde, disse Reis.

Na metodologia, 60 cidades com a melhor infraestrutura e indicadores internacionais foram usadas como parâmetro para saber se o município terá bons resultados. Isso inclui aquelas onde 70% dos partos são normais. Assim, se na cidade metade do partos é cesárea, ela não será bem avaliada nesse ponto.

Os dados usados foram dos anos de 2007 a 2010, fornecidos pelas secretarias municipais. As informações de 2011 não foram computadas por estarem incompletas.

Nenhum município ou estado tirou a nota mínima (0) ou a máxima (10). O Idsus será calculado a cada três anos. Porém, o ministério pretende fornecer uma avaliação anual às prefeituras e estados, com o objetivo de estimular os gestores locais a cumprir metas acertadas com o governo federal.
Coser comemora resultado
O prefeito João Coser comemorou o resultado divulgado pelo Ministério da Saúde, principalmente pelo fato de Vitória ficar melhor colocada que as capitais da Região Sul do país, que tradicionalmente obtém melhores resultados. " Nós ficamos felizes porque é um indicador do Brasil inteiro e ele traz indicadores por grupos homogênios, portanto, nós estamos sendo comparados com outras cidades que têm capacidade de investimento e infraestrutura. Então, do ponto de vista do resultado, ele é positivo porque Vitória é a única capital que fica à frente das capitais da região Sul do País. Esse é um indicador importante, que nos motiva a continuar trabalhando e naturalmente nos motiva a continuar trabalhando e a enfrentar os novos desafios", disse.

A cobertura do Programa de Saúde da Família (PSF), com taxa de 79,4%, segundo Coser, é uma das ações que contribuíram para esse resultado. "Tem um conjunto de ações que são fundamentais para  chegarmos a esse índice. Nós estamos hoje, por exemplo, com 79,4% de cobertura no Programa de Saúde da Família. Isso é um atendimento pessoal, praticamente. Ampliamos nossa capacidade de atendimento, com ações preventivas na área de câncer de colo de útero, mamografia e pré-natal. Hoje nós temos 135 dentistas e 478 médicos, num conjunto de 3.551 profissionais.

Investimentos 

Coser revelou que a estrutura de atendimento médico será ampliado na Capital. "Já estamos fazendo a ampliação da infraestrutura, com novas unidades de saúde. Temos o centro de especialidades que vamos inaugurar no segundo semestre e ampliamos o centro de tratamento de tóxicos para 24 horas. Então, nós temos uma série de centros de especialidades que vão dando base para o atendimento às comunidades. Ao mesmo tempo, nós fizemos um concurso público e hoje temos 95% dos nossos servidores da saúde concursados. Além disso, também implementamos um plano de cargos e salários, que motiva."

Com informações da Agência Brasil
ÍNDICES DAS CAPITAIS POR GRUPO HOMOGÊNEO
Capitais
IDSUS 2012
Grupo Homogêneo
Vitória
7,08
1
Curitiba
6,96
1
Florianópolis
6,67
1
Porto Alegre
6,51
1
Goiânia
6,48
1
Belo Horizonte
6,40
1
São Paulo
6,21
1
Campo Grande
6,00
1
São Luís
5,94
1
Recife
5,91
1
Natal
5,90
1
Salvador
5,87
1
Teresina
5,62
1
Manaus
5,58
1
Cuiabá
5,55
1
João Pessoa
5,33
1
Fortaleza
5,18
1
Brasília
5,09
1
Maceió
5,04
1
Belém
4,57
1
Rio de Janeiro
4,33
1
CAPITAIS DO GRUPO HOMEGÊNEO 2
Palmas
6,31
2
Boa Vista
5,76
2
Rio Branco
5,56
2
Aracajú
5,55
2
Porto Velho
5,51
2
Macapá
5,10
2

ÍNDICES DOS ESTADOS
Unidades Federativas
IDSUS
Santa Catarina
6,29
Paraná
6,23
Rio Grande do Sul
5,90
Minas Gerais
5,87
Espírito Santo
5,79
Tocantins
5,78
São Paulo
5,77
Mato Grosso do Sul
5,64
Roraima
5,62
Acre
5,44
Alagoas
5,43
Rio Grande do Norte
5,42
Bahia
5,39
Sergipe
5,36
Piauí
5,34
Pernambuco
5,29
Goiás
5,26
Maranhão
5,20
Ceará
5,14
Distrito Federal
5,09
Mato Grosso
5,08
Amapá
5,05
Amazonas
5,03
Paraíba
5,00
Rio de Janeiro
4,58
Rondônia
4,49
Pará
4,17
Brasil
5,47

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