terça-feira, 31 de maio de 2011

Ator Thiago Rodrigues se diz Chocado com Vídeo Contra Homofobia


Ator afirmou pelo Twitter, nesta segunda, 30, que achou o vídeo 'muito pesadinho'

EGO

foto: Isac Luz/Globo.com
Thiago Rodrigues e Cristiane Dias
Thiago Rodrigues e Cristiane Dias (foto de arquivo)


Thiago Rodrigues não gostou dos vídeos, que fazem parte do kit anti-homofobia que foi proibido pela presidente Dilma Roussef, e seriam distribuídos nas escolas.




"Esse país está em um rumo esquisito demais... Eu assisti o vídeo contra a homofobia, e fiquei chocado! Um absurdo! Que me desculpem os xiitas!", escreveu o ator no site.




Thiago ainda explicou que não permitiria que seu filho aos 11 anos. "As crianças podem ser educadas de outras maneiras."

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Bancada evangélica na Câmara quer a demissão do ministro Fernando Haddad


Reunidos no final da tarde desta terça-feira, a bancada de evangélicos e católicos da Câmara defenderam a renúncia ou a demissão do ministro da Educação, Fernando Haddad. Os religiosos estão revoltados e acusam Haddad de ter descumprido a palavra a respeito da discussão sobre o material de combate à homofobia nas escolas. Na semana passada, Haddad reuniu-se com essa bancada , na Câmara, e afirmou que desconhecia o material (três vídeos e material impresso), mas aceitou a indicação de parlamentares desse grupo para participar da discussão sobre esse tipo de material. No final de semana, o ministro afirmou que teve acesso a esse material e que não entendeu haver os problemas apontados pelos religiosos , que o considerou uma apologia ao homossexualismo e que, ao contrário de seu propósito, estimulava a homofobia. Evangélicos e católicos afirmaram-se que se sentiram traídos e querem a demissão de Haddad.


O líder do PR, Lincoln Portela (MG), da base do governo, apresentou a proposta da demissão, aplaudido pelos 35 parlamentares desse grupo que estava reunido.


- Nossa paciência chegou ao fim com esse ministro. Nós representamos 50 milhões de brasileiros. Não o queremos no ministério. As pessoas só nos amam de duas maneiras: ou nos respeitam ou nos amam - disse Lincoln Portela.
O deputado Garotinho (PSB-RJ), evangélico, chegou a defender a convocação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, como uma forma de atingir Haddad.


- Estamos dando fôlego a esse governo. Nossa decisão precisa ser política. Se eles querem salvar o Palocci, nós queremos salvar a família brasileira. Vamos trazer o ministro e ir a Dilma e exigir que demita o Haddad - disse Garotinho.
Lincoln Portela foi contra a convocação de Palocci e defendeu o ministro no caso do aumento de seu patrimônio a partir de consultorias quando era deputado.


Presente na reunião, o senador Magno Malta (PR-ES), evangélico, ameaçou abandonar a base do governo.


- Se tiver que esticar a corda, vamos esticar. Se tiver que votar contra o governo ou deixar a base, vamos assim decidir. . Esses filmes do Ministério da Educação mostram uma verdadeira academia de homossexuais. Vou fazer um discurso contra o Haddad. Vou bater para sangrar - disse Malta.



Fonte: O globo




Via: www.guiame.com.br

sábado, 21 de maio de 2011

Câmara debaterá na semana que vem a "lei da palmada"


Projeto de lei prevê maior proteção a crianças e adolescentes que apanham dentro de casa. Intuito é desencorajar pais e responsáveis a apelar para a agressão física na hora de educar seus filhos
REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA CÂMARA
A Câmara dos Deputados instalará, na próxima semana, uma comissão especial para debater o Projeto de Lei 7672/10, que pretende acabar com a punição física contra crianças e adolescentes. A presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputada Manuela d'Ávila (PCdoB-RS), afirmou que precisa ser feito algo semelhante ao que foi idealizado no combate à violência doméstica contra mulheres. 

A declaração foi dada no Seminário sobre Experiências de Legislação Contra Castigos Corporais de Crianças e Adolescentes, promovido nesta quinta-feira (19) pela comissão e pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com a Embaixada da Suécia em Brasília e a organização Save the Children Suécia. 

“Famílias se estruturam na sociedade em torno da violência física”, Manuela. Segundo a deputada, o Estado deve procurar coibir isso e estimular a paz nas estruturas familiares. “Ainda existem milhares de famílias que defendem a violência dentro de casa e estranham a violência nas ruas”, afirmou. 

A vice-presidente do Senado, senadora Marta Suplicy (PT-SP), a coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes, deputada Erika Kokay (PT-DF), e o coordenador da Frente Parlamentar da Primeira Infância, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), também defenderam a aprovação do projeto de lei. “A violência gera violência; o amor gera amor”, disse Suplicy. 

Responsabilização


Apesar de criar uma rede de proteção à criança e ao adolescente baseada na legislação já existente no Estatuto da Criança e do Adolescente, o projeto de lei não será centrado na punição do pai agressor, afirmou Kokay. “Ninguém vai prender ninguém. A proposta prevê a construção de uma rede de apoio às crianças e aos adolescentes e também aos pais e responsáveis.” 

Para a deputada, a proibição do castigo físico em crianças é parte da construção de uma sociedade mais igualitária. “Se apanha, a criança aprende que o mais forte pode subjugar o mais fraco”, disse. 

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, também acredita que o castigo físico não deve ser considerado prática pedagógica. “O projeto é um apoio à família, e não uma intervenção”, afirmou. “Nós, pais e mães, precisamos parar nossos afazeres diários para olhar nossos filhos nos olhos e dizer não.” 

Controvérsia


Ao comentar o caso, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) polemizou o projeto de lei, que chamou de “lei das palmadas”. “Queremos educar nossas crianças. Nossa educação vai piorar e muito com a proposta”, afirmou. 

Segundo ele, o projeto, que prevê um disque-denúncia, vai permitir que crianças façam chantagem com seus pais. Bolsonaro criticou o fato de representantes da Suécia fazerem recomendações sobre a educação brasileira. “Não há interesse de um país de Primeiro Mundo para que haja educação no nosso país”, disse.
LH

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ministro da Educação pode mudar ‘kit anti-homofobia’



Após ameaça de deputados evangélicos, MEC afirma que o material será revisado

Rio - A polêmica envolvendo o chamado ‘kit anti-homofobia’ para estudantes do Ensino Médio da rede pública ganhou ontem novo capítulo. O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o kit (com vídeos sobre transexualidade, bissexualidade e meninas lésbicas) ainda não foi aprovado pelo ministério (MEC) e pode ser alterado. 

No Rio, o prefeito Eduardo Paes lançou ontem série de medidas contra a homofobia. Entre as ações, estão a criação de site para difundir os direitos dos homossexuais, a assinatura de portaria que combate o bullying homofóbico em repartições públicas e a criação de selo para estabelecimentos comerciais que orientam funcionários sobre os direitos dos gays.

HADDAD TIRA MEC DO ALVO

Chamado às pressas para conter os ânimos da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara de Deputados, em Brasília, que ameaçou não votar nada até o material ser recolhido, Haddad negou que parte do material recebido pelos 74 deputados e divulgado como parte do kit tenha saído do MEC. O conteúdo incluiria cenas de sexo.

“Esses livros ensinam inclusive a fazer sexo anal. Não se vota nada enquanto não se recolher esse absurdo”, disse na terça o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), vice-presidente da Frente Evangélica. Em seu blog, ele afirma que um dos vídeos “estimula práticas homossexuais”.

Segundo Haddad, o kit chegou ao MEC na terça e será submetido à comissão de publicação do órgão. Serão ouvidos secretários estaduais e municipais, além de deputados da bancada evangélica, católica e da frente parlamentar de defesa da família

BOLSONARO: MAIS CRÍTICA

Mas os parlamentares já teriam em mãos cartilhas que têm símbolo do MEC e trariam ilustrações com cenas de sexo entre dois homens. O ministro atribuiu a divulgação apressada do kit à empresa que o está produzindo.
Em audiência sobre segurança pública na Câmara, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou a criticar o kit. Ele disse estar “se lixando” para o PSOL, que entrou com representação contra ele após discussão com a senadora do partido Marinor Brito (PA) por conta da cartilha. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, pediu a Bolsonaro respeito aos homossexuais.

‘Críticos não leram o livro’

O ministro da Educação afirmou ontem que o governo não recolherá o livro ‘Por uma Vida Melhor’, que admite como correto o Português sem concordância. Após encontro na Câmara de Deputados, Fernando Haddad defendeu a obra, argumentando que as críticas ao livro foram feitas por pessoas que não leram o material.

A editora Global, que publicou o livro, divulgou texto, em defesa da obra, da especialista em Educação Vera Masagão Ribeiro. “Os autores não estão se furtando a ensinar a norma culta, apenas indicam que existem outras variedades diferentes dessa. A abordagem é adequada”, diz um trecho. Na obra, os alunos aprendem que podem usar expressões populares como ‘nós pega o peixe’.

Versiculo Biblico